Contratada sem licitação para a realização da reforma do Aeroporto Cunha Machado, a EP Engenharia – que ameaça paralisar a obra por questões financeiras – agora tem um aliado inusitado para arrancar mais dinheiro público.
Trata-se da própria administradora do aeroporto, a Infraero, que tenta convercer o governo estadual a liberar mais recursos à empresa.
Justificativa: se a EP fechar as portas, a obra do aeroporto demorará mais um ano, tempo mínimo para contratar nova empresa.
Este blog revelou, com exclusividade, na semana passada, que a EP Engenharia ameaça abandonar a reforma do aeroporto por que não tem mais dinheiro para pagar funcionários e sub-empreiteiras. (Releia aqui)
Diretores da Infraero já comunicaram o governo Dilma Rousseff (PT) do problema, e têm tentado convencer Roseana a sentar-se com a EP.
Setores do próprio governo intermedeiam uma conversa entre a empresa e a governadora, que se mantém irredutível nas exigências em relação à obra.
A Infraero dá prioridade às obras em cidades onde serão sediadas a Copa do Mundo de 2014, por isso pressiona o governo local para bancar a reforma do Cunha Machado.
Sem solução, o aeroporto corre o risco de chegar a 2014 – ano da Copa do Mundo – com tendas improvisadas servindo como saguão.
A menos que o governo maranhense aceite bancar os custos…