Não bastasse o atrelamento pessoal do atual presidente do Comitê de Imprensa, jornalista Cunha Santos, a diretoria de Comunicação da Assembléia insiste em atrelar a “instituição” – que é privada e representativa dos jornalistas que cobrem a Casa, não dos assessores.
Aliás, o próprio comando de Cunha Santos é nulo de direito, já que não se ampara em nenhum documento que comprove sua eleição. Nem ata da eleição existe. Seria um usurpador, no máximo. Está, portanto, ilegal no posto.
Partiu da Secom a nomeação de uma jornalista especificamente para estar à disposição do Comitê.
É ela quem cuida de credenciamento e dá as cartas na “Sala de Imprensa”, sob o olhar complacente e inerte do presidente.
É uma ilegalidade.
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Primeiro, que a jornalista não foi eleita para o posto. Segundo, que o Comitê não é subordinado à diretoria de Comunicação – apesar de a diretoria ter emplacado no Artigo Primeiro do Estatuto, já anulado por vício, a participação de assessores da Casa, o que é mais um atrelamento.
Se o presidente Arnaldo Melo (PMDB) quiser doar espaços ou dar condições de trabalho aos jornalistas que cobrem a Casa é uma questão pessoal dele. Mas ele não pode querer controlar, via diretoria, a cobertura jornalística, que deve ser absolutamente independente.
O comitê deve ser coordenado e compartilhado apenas por jornalistas sem vínculos formais com a Casa.
Funcionários da Diretoria de Comunicação devem se limitar ao expediente na Diretoria de Comunicação.
Comitê livre e independente é melhor para a própria Assembléia…