Um deputado comete crimes por que espera contar com o “abraço” do desembargador, que influencia nas decisões das instâncias inferiores.
Bandidos como Big-Big – finalmente morto nesta semana – debocham da polícia por que contam com juizes para colocá-lo de volta às ruas, sucessivas vezes.
Os demais poderes só são corruptos por que contam com a corrupção no Judiciário.
A sociedade também é masis criminosa por causa da corrupção do Judiciário.
Por isso, há de se comemorar a decisão do Supremo Tribunal Fderal sobre as prerrogativas do Conselho Nacional de Justiça.
O CNJ não é o ideal, mas trouxe um alento para os que se sentem a mercê de bandidos de toga em todas as instâncias e esferas da Justiça brasileira.
E eles são muitos, como definiu a própria corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon.
São desembargadores que ameaçam jornalistas com decisões intimidatórias; são juízes estaduais que negociam sentenças nos corredores dos tribunais; juízes federais que usam do cargo para fazer política às escondidas no interior e tráfico de influência nos órgãos feerais; e filho de magistrados que negociam ações nos tribunais.
Pelo menos, eles continuaram com a ameaça sob suas cabeças, ainda que se considerem semideuses.
E qualquer deslize moral ou legal, CNJ neles…