A Assembléia Legislativa está discutindo nesta quarta-feira o serviço de travessia por meio de embarcações do tipo ferry-boat, realizado, principalmente, na Baixada Maranhense.
O serviço é o pincipal alvo das reclamações ouvidas nas audiências públicas da Frente Parlamentar em Defesa da Baixada.
Não é de hoje que a Assembléia tenta garantir a oferta de melhores condições no serviço de ferry-boat no Maranhão, um monopólio de mais de 40 anos.
– A ideia é debatermos os problemas que esse importante meio de transporte está enfrentando. As condições estão longe de serem as melhores. Não existem elevadores para portadores de deficiência e tivemos a informação que ainda querem aumentar o preço das passagens – reclamou o presidente da frente, deputado Jota Pinto (PR).
A Assembléia já aprovou inúmeras leis de regulamentação dos serviço, todas elas absolutamente ignoradas pela concessionária do setor.
Para buscar uma solução definitiva, o Procon-MA e o Ministério Público também foam chamados para a audiência…
Esse serviço é uma vergonha,chega desse monopolio
Pasmei, aqui existe políticos que se preocupam com estas coisas ? Assim vou ter um infarte !
D’Eça,
os deputados estaduais do Maranhão são campeões de aprovação de leis sem a devida discussão do ponto principal: APLICABILIDADE. É sabido por todos que não basta ter apenas a lei definida; é necessário definir requisitos e formas de aplicabilidade, cobrança e responsabilidades. Portanto, essa não passa de mais uma.
O mais preocupante é que os nossos deputados ainda não conseguiram aprender com os erros.
Enquanto isso, pagamos pelos grotescos erros.
Caro Marco, não é por falta de Leis que o problema dos Ferry Boats persiste. Lembro-me que a Dep. Graça Paz foi autora de uma Lei muito bem elaborada, que, se fosse cumprida, atenderia a todas as exigências dos usuários, incluindo a questão da acessibilidade.
O problema é que a cobrança por parte de outros órgãos (MP, Justiça, Imprensa e outros) não foi suficiente.
Se o Dep. Jota Pinto quer ajudar, basta cobrar o efetivo cumprimento da legislação já existente.
Sera q esqueceram a lei da Deputada Graca Paz que obriga os proprietarios dos ferry dar condicoes de acessibilidade nao somente para as pessoas com deficiencia, mas para todos que possuem mobilidade reduzida como pessoas idosas, gestantes, obesas. A lei da Graca Paz ainda determina que coloquem rampa,disponibilizem cadeiras de roda e que tenha banheiro para cadeirantes.
Nenhum comentário sobre a estatização da Fundação José Sarney? Ah, como é pra ele tu aceita pagar tranquilo do teu próprio bolso! Mas realmente, ele deve ta precisando, não deve ter condições de manter a fundação com o “pouco” que recebe!
Além do péssimo serviço prestado,é os 18 km mais caro
do mundo, 8,00 por pessoa e 60,00 um carro pequeo,é um absurdo é hora de dá um basta nesse monopólio.
Caro jornalista,
Um dos grandes méritos do seu trabalho é sua análise inteligente, perspicaz e crítica em relação a diversos processos político-econômicos; administrativo-institucionais, cultural-esportistas e urbanos do estado do Maranhão. Dessa forma, registro o meu lamento diante do seu silêncio em face da vergonhosa ação/estratégia do governo estadual na tentativa de estatização da Fundação Sarney.
Atenciosamente.
resp.: Mas eu apoio a estatização da Fundação José Sarney. Você queria o quê, um comentário crítico? Não há crítica alguma. Acho que a instituição guarda a história de um período da república, envolvendo o mais nilustre maranhense, e deve ter sim o amparo oficial. Nada a questionar.