O professor Clóvis Saraiva deveria repensar a estratégia que tem usado para enfrentar a acusação de racismo e preconceito contra um aluno negro na Universidade Federal do Maranhão.
Cada vez que ele tenta comentar o caso, acaba se complicando mais.
Na última, em entrevista ao Jornal Hoje, da Rede Globo, saiu-se com essa: “O aluno, mesmo sendo negro, tem que saber se expressar em sala de aula (…)”.
Como assim, “mesmo sendo negro”??? Por acaso o fato de ser negro seria um impeditivo para saber se expressar?
A resposta do professor levou até a um questionamento do repórter, que viu preconceito na própria resposta do acusado de racismo.
Na primeira tentativa de se explicar, em nota de “Retratação Pública”, Clóvis Saraiva atacou mais ainda o estudante nigeriano que o acusa de perseguição e racismo.
O que parece é que o professor tem certa carga de preconceito enrustido – seja cultural, social ou racial – daqueles que se evidenciam apenas em debates sociológicos internos, e que ele não tem conseguido controlar diante de uma situação real.
O Ministério Público já determinou investigação do caso e a Ufma também vai apurar o desvio do professor.
Mas a instituição deveria pedir também que ele ficasse calado…
CARO MARCO D’EÇA VOCÊ NÃO ESTÁ SENDO IMPARCIAL, POIS ESTÁ PRÉ JULGANDO O PROFESSOR.POIS VOCÊ SABE E MUITO BEM QUE ESSES CURSOS DA ÁREA DE ENGENHARIA NÃO SÃO PARA QUALQUER UM, E VOCE MESMO NÃO CONSEGUIU CONCLUIR SEU CURSO NA UFMA.
EU QUE CURSEI 2 CURSOS DO CENTRO DE TECNOLOGIA DA UFMA SEI MUITO BEM A DIFICULDADE DE SE CONCLUIR UM CURSO DE ENGENHARIA NA UFMA, POIS OS PROFESSORES SÃO MUITO RIGOROSOS COM OS ALUNOS, MUITAS COBRANÇAS SÃO FEITAS DURANTE O SEMESTRE LETIVOS, COMO PRÉ TESTES, PROVAS REGIMENTAIS LISTA DE EXERCÍCIOS,TRABALHOS. ENTRE OS PROFESSORES DO DEPTO DE MATEMÁTICA, O PROFESSOR CLOVES SARAIVA AINDA É CONSIDERADO BONZINHO, E QUE SÓ QUER QUE O ALUNO SE DEDIQUE AOS ESTUDOS, E ESSA ACUSAÇÃO DA TURMA É PARA QUE RETIREM O PROFESSOR, POIS NÃO ESTÃO CONSEGUINDO SUCESSO NAS NOTAS BIMESTRAIS, POIS ESSA MOÇADA SÓ VIVE NA BIRITA DO BAMBÚ BAR DO SÁ VIANA. SEJA MAIS MODERADO EM SUAS CRITICAS AO PROFESSOR, QUE NUNCA TEVE INTERESSE EM OFENDER NOSSO IRMÃO NIGERIANO, QUE TAMBÉM NÃO É NENHUM COITADINHO DA NIGERIA.
resp.; Em primeiro lugar, não é que eu não consegui concluir curso na Ufma. É que eu optei por outra facudlade, com grade curricular mais mopderna, com garantias de que eu terminaria o curso no tempo certo e com informações mais atualizadas do meu curso. E tenho orgulho disto. Este é o primeiro ponto.
Segundo ponto: o que diabos tem a ver a dificuldade dos cursos técnicos com a boçalidade de um professor? se o professor Saraiva é considerado bonzinho significa que só há animais no curso de Matemática? Você mostra contradição em seu argumento – e descamba pra tolice – senão vejamos: você diz que os alunos estão fazendo isso para tirar o professor. E você diz também que o professor Saraiva é o mais bonzinho. Então os alunos querem tirar o mais bonzinho para ficar com os piores? Que p…. é essa, D´Italiano??? Você não vê que ses argumentos não se sustentam. Nada justifica a atitude do professor Saraiva, meu caro. Nem o mais irresponsável dos alunos poderia ser tratado de força boçal por um professor. Muito menos de forma preconceituosa.
CRUZ CREDO, NOTA ZERO, SEM COMENTÁRIOS, RELEIA SUAS LINHAS E ENTRELINHAS. QUE ABSURDO. CALLLAAADO!!!!!
Esse professor pensa que ele é Branco de Neve ou não tem espelho na casa dele????????
Ainda bem que tenho esse pseudônimo pior é apoiar esse idiota que veio estudar e fica bagunçando no país dos outros! ele deve é se mancar e fazer o veio fazer estudar, no meu comentário sinceramente não tive a intenção de te ofender até por que tenho uma admiração impar por você, mas não posso aceitar que um estrangeiro que vem de um país miserável venha bagunçar no Brasil!
Resp.; Mas pode aceitar um professor arrogante, boçal, sem educação e que vive na pré-história só por que ele é maranhense???
O pior, Deça, é que, pelo que vejo, esse “professor” também é negro, o que, a meu sentir, torna o fato, senão mais grave ainda, mas, certamente, mais repugnante.
Em verdade em verdade esse professor não passa de um ogro ignorante…quem não se lembra de fernando belfort dando aula no curso de Direito da UFMA anos atrás…era um poço de ignorância, arrogância e incompetência…tal como este aí…não sei como tem capacidade para ser admitifo nas fileiras da Universidade…Manda ele pra CEUMA que só tem playbozinho branco…
Só agora vejo que Jarbas Passarinho com seu Decreto 477 estava certo.
Hoje, o caboco formado no Maranhão ( UFMA, UEMA, CEUMA e outras arapucas) são preteridos em favor de outros profissionais formados fora desta merda de estado.
O Nigeriano vem com bolsa em euros e, para quem está torrando euros nos botecos da vida, acho que 4000 “assinaturas” ao “abaixo assinado” de apoio ao Nigeriano é muito pouco.
Gente feito o professor Saraiva tem contribuído para o sucateamento de nossa educação,além dele existem muitos com preconceitos diversos,já fui vítima de preconceito na faculdade por ser maxista,essas pessoas deviam ser afastadas e até banidas de suas funções na educação. SARAIVA pensa que neurônio é na pele ele tá precisando estudar o corpo humana.
NOTA ZERO,… tu eh mais idiota que o tal saraiva!
Esse eh o retrato de nossa Universidade!!!
Como vamos criar uma sociedade critica, sendo que uma instituicao que teria que ensinar, faz eh alienar e destratar o ser humano!?
Se fosse comigo, resolvia na hora! Esse Saraiva nao da um caldo!
A UFMA tem que exonerar o tal professor, afinal, ele ja admitiu publicamente o preconceito! Ou sera que essas declaracoes dele nao sao racistas!??
Coitado do Clóvis , não se dá contra da própria raça !
Com todo respeito a raça negra mais quem deveria se mancar esse nigeriano, vai lá pra o País dele e vê o que é bom pra tosse, será que vamos humilhar um professor brasileiro por causa de um sem futuro desse seja ele negro ou de qualquer cor, mas se trata de um brasileiro, temos que defender nossa raça a brasileira!
Resp.: Nem vou levar em consideração seu comentário. Afinal, seu pseudônimo diz o que você é.
Esse é uma autêntica “Magda”: quanto mais fala, mais dispara absurdos.
Josilene
Marco,
Toda forma de preconceito deve ser PUNIDA exemplarmente. Sem querer estabelecer polêmica, anexo um artigo do Fábio Soares Gomes que trta da cotas para negros.
Cotas para Negros: Justiça Social ou Segregação?
por Fábio Soares Gomes*
O Brasil é um país diverso. Certamente, o mais diverso e miscigenado do mundo. Se existe uma característica notória e constitutiva da nação Brasilis é a miscigenação. Diz-se: o Brasil é formado por negros, brancos e índios. Da mistura e da interação entre estas raças surgiram: o mulato, o cafuzo e o caboclo. É, pois, que o Brasil é uma nação que possui na diversidade a sua unidade. A unidade nacional é a síntese da miscigenação que constitui a própria nação. Desse modo, o Brasil não é nem branco, nem negro nem indígena. O Brasil tem por identidade a diferença. O que identifica o povo brasileiro é justamente a diferença. Diferença esta que não diferencia, mas, pelo contrário, identifica. A unidade nacional é a identidade a partir da diferença. Somos todos brancos, negros e índios e, ao mesmo passo, não somos nenhum deles — somos todos brasileiros! A história nos conta que nossa sociedade formou-se da interação das três raças. Entretanto, cada um no seu cada qual. O cada qual de cada um, não obstante, não foi resultante da arbitrariedade dos mesmos, mas, de um — o branco. O branco foi, é e há de continuar sendo o que é, se o Brasil continuar a ser o que é e sempre foi. A ordem é branca. O progresso é somente para os brancos. De há muito, branco já não mais diz uma tonalidade de cor, mas, a um modo de ser, agir e pensar. Esse modo de pensar, agir e ser refere-se à casta dominante de nosso país. Hoje, a ideologia impregnada por esta casta condicionou e possibilitou os negros e os índios embranquecerem. Se foi ou não por persuasão, ou mesmo, por iniciativa própria, é um debate que pode nos distanciar do real problema. É preciso, darmos importância ao presente — o que não quer dizer que devemos desconsiderar o passado e a história. Muito em contrapartida a isso, o que nos propomos é pensar o presente para fazermos viger o futuro. O futuro se constrói no presente. Só há o presente. Que este é resultante do passado não temos dúvida. Dúvida, também não temos de que o passado já não mais é, apesar de resguardar-se e manter-se retraído no presente. O nosso presente denota concretamente isto que acabamos de afirmar: as cotas para os negros no ensino superior é uma seqüela da história no presente. Por cota, podemos entender quantia ou parcela de um todo. Situando no aqui tratado, este todo se refere às vagas das universidades públicas. Hoje, leis e mais leis, obrigam que os negros tenham acesso ao ensino superior por meio de cotas específicas do número total de vagas onde apenas pessoas de cor concorrem entre si. Isto é bom? Podemos achar isto racismo? Tal atitude é uma forma invertida de segregação? Todo e qualquer negro está apto a passar num vestibular? Se meditarmos seriamente, chegaremos à uma infinidades de questões. Sensatamente, procuraremos nos prender num fio condutor: a realidade do negro. Vejamos: se o Brasil é um país desigual e a desigualdade mostra-se a partir das diferenças, e estas, por meio da realidade concreta de nossa sociedade, porque os negros estão recebendo esta “benção” de nossos legisladores e da própria sociedade? Por que a cota é um dentre outros atenuadores do racismo e do preconceito de nossa sociedade embranquecida. As cotas não vão resolver os problemas dos negros. As cotas não deixam de ser uma medida válida, mas também, não tratam da questão com a dignidade e seriedade devida. — É um primeiro passo! Mas o povo, os carentes, os negros não serão atendidos pelas cotas. As cotas são benefícios — não temos dúvida. Agora, será que todos são beneficiados? Meditemos: se, para fazer o vestibular é necessário ter no mínimo o nível médio e, para passar no mesmo, é necessário estar preparado para superar a avaliação e a concorrência, quantos negros carentes chegam a concluir o nível médio e destes, quantos têm condições de “passar” no vestibular? As cotas amenizam, mas não resolvem. A sociedade brasileira precisa de ações que realmente tenham consistência social. Um “punhado” de negros carentes nas universidades não mudará muita coisa. O negro precisa de dignidade. O negro não quer ser diferenciado. O negro quer andar com as próprias pernas. Quer conquistar a partir de seus próprios passos. O negro quer oportunidade, contudo, não por ser negro, por ser de cor. O negro, o pobre, o carente querem ser. Querem ser como todos devem ser: como cidadãos. A cidadania não é expressa por cotas. As cotas não dão aos negros o direito à cidadania; é um paliativo. O negro quer escola, quer professores, quer infra-estrutura, quer a qualidade como princípio de justiça social. O negro quer ser cidadão sendo negro. O negro não quer privar-se de si mesmo para ser cidadão duma sociedade onde poucos têm o direito de assim ser. Uma vez mais frisamos: a cota é um primeiro passo, mas não é uma atitude que denota o acesso à cidadania de forma indistinta e coletiva. A cota é um paliativo, mas a verdadeira cura é a cidadania, a justiça e a igualdade social.
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* Bacharel em Filosofia e bacharelando em Direito e em Ciências Políticas.
Resp.: Este é um argumento político, uma posição sociológica, com base em dados e com respaldo em pesquisa; e deve ser respeitado. É diferente do que faz o professor Saraiva.
Sinceramente, nao vejo como esse prof pode ser racista em relação aos negros sendo que ele tem uma evidente descendencia afro!