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Gastão Vieira: “pesquisas erram ao não considerar realidade rural do Maranhão”

Gastão: Maranhão rural também precisa ser medido em pesquisas...

Em discurso na Câmara Federal, quarta-feira, o deputado maranhense Gastão Vieira (PMDB) ponderou em relação aos números sobre a realidade social do Maranhão, divulgados domingo pela revista Veja, com base em dados do pesquisador da Ufma, Wagner Cabral.

Segundo o parlamentar, qualquer trabalho acadêmico sobre o Maranhão precisa levar em conta que sua população rural gira em torno de 50%, quando a média nacional é de apenas 20%. 

– Existem sérias distorções quando fazem comparações de renda e PIB entre Estados em condições econômico-sociais muito diferentes. No caso do Maranhão, as distorções aparecem em função da enorme proporção da população rural, de longe a maior do Brasil – explicou Gastão Vieira.

Gastão Vieira explicou que a dificuldade de acesso à população rural leva os institutos a incluí-la na categoria “sem renda”. Isso faz com que a renda per capta do estado diminua na avaliação da pesquisa.

É um equívoco,  porque, em muitos casos, a vida dessas pessoas apresenta até maior fartura que em muitos centros urbanos.

– Muitas pessoas consideradas “sem renda” têm casa, criação de bichos e renda informal, mas não constam no índice total – explicou o parlamentar.

O deputado explica que o Banco Mundial já adota um novo modelo de medição de poder de compra das populações, o chamado Paridade de Poder de Compra (PPC). Este índice corrige as diferenças de preços em diferentes regiões, para encotrar a realidade de cada estado.

–   Se o PIB do Brasil for comparado em dólares, contabilizado tradicionalmente, apresentará um índice que é metade  do PIB em dólares PPC. No caso do Maranhão deve ocorrer o mesmo – afirmou Gastão.

O deputado reconhece a necessidade de políticas estruturantes no estado para consolidar o dsenvolvimento.

Mas acha que a realidade do Maranhão não é mensurada nas pesquisas institucinais e acadêmicas…

Marco Aurélio D'Eça

9 Comments

  1. OLHA DEPUTADO…DEIXA DO JEITO QUE ESTÁ MESMO, PORQUE SE FOR PESQUISAR A POPULAÇÃO RURAL VAI SE CHEGAR A CONCLUSÃO DE QUE ALÉM DE “SEM RENDA”…SERÁ SEM SAÚDE…SEM EDUCAÇÃO…SEM EMPREGO E SEM PERSPECTIVA DE FUTURO. O DEPUTADO AO INVÉS DE PROCURAR MELHORAR OS INDICES DE MISÉRIA DO MARANHÃO, FICA PROCURANDO UMA JUSTIFICAIVA ESFARRAPADA.

  2. Tenho muita admiração, pelo Dep. Gastaão Vieira, acredito na sua capacidade, sinceridade e interesse em contribuir com o debate sobre desenvolvimento e educação para o MA.

    Assim gostaria de ponderar algumas questões:

    1- O fato de termos um grande contingente de nossa população vivendo no campo, de sermos, o “estado mais rural”, não é questão, ou é? Porque se for esse o problema, teremos que concordar com a premissa que associa o campo, o meio rural diretamente à probreza e a miséria.O que seria uma falácia, pois, dentro do próprio estado do maranhão, temos inúmeros exemplos de regiões onde o desenvolvimento é puxado pelo setor agrícola.

    2- A questão da metodologia, utilizada pelos institutos de pesquisa e pesquisadores,sem dúvida poderá levar a resultados diferentes, no caso do Maranhão a situação de pauperização é tão gritante, que, arrisco á afirmação de que seria um resultado ruim, qualquer que fosse, o índice ou metodologia utilizada.
    3 -O fato de termos pesquisas, que mostrem a realidade do estado, mesmo que elas não nos agradem de todo, não podemos refutá-las na totalidade, como se não tivesse nenhuma validade, nem rigor científico, acredito não ser essa a melhor opção.Assim como, com relação matéria da revista, ficarmos só na defensiva, como se fosse uma tese conspirativa.
    4- Precisamos sim! por parte classe polítca maranhense, de uma postura, de indiganação com estes índices, com esta situação.A construção de um MA, melhor, desenvolvido, vigoroso, que tenha como princípio a valorização do povo, não se dará ” Tampando o Sol com a Peneira”, contemporizando a miséria que nos envergonha, a todos.
    5- Assim confio na habilidade, compreemssão e competência do Dep. Gastão.

  3. De novo esse argumento de que baixa renda em zona rural não significa pobreza? A pobreza rural é mais dura do que a urbana, porque à falta de dinheiro soma-se a falta de muitas outras coias: água potável, atendimento médico, escola de qualidade, acesso a informações… O dado de que 50% do Maranhão é rural é antigo. De 2000. Hoje é pouco superior ao 40%. Portanto, somos o Estado com o processo mais acelerado de êxodo rural. Mais uma prova de que no campo existe pobreza, e que esta é mais cruel do que na cidade. Os maranhenses estão preferindo ser miseráveis urbanos do que pobres rurais. Sem contar com que uma boa parte dos que fogem do campo vão para centros urbanos de outros estados, e maquiam os dados de êxodo rural no Marahão. Portanto, este é ainda maior no Maranhão do que o IBGE afirma. Aqui no Sul do Maranhão a juventude está indo embora para Goiânia e Brasília. Se não houver uma política séria de Desenvolvimento Rural e democratização de acesso à qualidade de vida, quando for criado o novo Estado vão passar a vergonha de ter que escolher como capital uma cidade que fica fora do Estado!!!!!

  4. Acho que Gastão (que de gastão não tem nada, ele é muito é pão duro) não está vindo aqui no estado do maranhão, porque o que esses trabalhadores rurais tem, mal da pra seu sustento. tenho certeza que essas pessoas são pobres e passam muito necessidade.

  5. Tambem creio que o que foi dito pela revista veja não diz a realidade do Maranhão. Sei que ainda existem pessoas em estado de misério no nosso estado, assim com tambem sei que existem pessoas vivendo com renda de menos de 70 reais nos estados do Sul. Sou morador de Santa Luzia do Paruá, cidade que fica vizinha da cidade de Centro do Guilherme, tida(pelo menos em numeros do IBGE e deste professor) como uma das mais miseraveis do Brasil. A verdade não é bem esta, pois no interior deste municipio, grande parte da população vive de forma confortável tendo uma renda em sua esmagadora maioria, maior até doque aquelas que moram em cidades ditas desenvolvidas. Nunca ouvi falar que tenha trabalhador rural destes municipios que passe fome ou que não tenha o que comer.Portanto, creio que dizer que o Maranhão é o estado mais miserável do Barsil baseando-se unica e exclusivamente em numeros de cadastramento deste instituto é não saber, ou não querer dizer realmente como vive a população do MA. Digo ainda mais: Desafio qualquer um dos ditos bem de vida daí da capital a virem passar um fim de semana aqui em Centro do Guilherme ou em qualquer outra cidade da região do Alto Turí com qualquer lavrador para eles conhecerem o cotidiano das familias antes de sairem fazendo juizo da população baseado em números que todos nós sabemos que tem sérios indicios de fraude.

  6. Se o IBGE faz censo casa a casa em todo o Brasil, como pode um professor do interior de uma sala em campus universitário refutar a pesquisa do IBGE. Só no Maranhão que isso acontece. Também elegemos um tal de Chiquinho Escórcio. Em que trabalhou? Puxou saco em Brasília do ex Senador Alexandre Costa e do Dono do Maranhão, Zé Sarney.

    Resp.: Acho que você não entendeu bulhufas do que está no texto. Leia de novo, e de novo, e de novo… até entender…

  7. SE O CARA É ELEITO, TEM O MANDATO NA MÃO E PASSA O DIA FALANDO, BLÁ BLÁ BLÁ E NADA APRESENTA DE CONCRETO HOJE, O POVO TEM QUE REVER SEUS CONCEITOS E OBJETIVOS SOBRE A IMPORTÂNCIA DOS ATOS DE QUEM O REPRESENTA.O FUTURO É AGORA, VAMOS TRABALHAR?
    SOU ELEITORA E ESTOU DE OLHO!

  8. Bom, o Wagner Cabral precisa sair do tabuleiro de xadrez dele e ir aos municipios, aos povoados para constar os números do IBGE e traçar um perfil acadêmico que certamente será diferente do que ele diz agora. É preciso alguém dizer que esse professor precisa provar com artigos contundentes seus estudos, que até hoje não convence cientistas que vivem de pesquisa e são renomados no assunto com artigos em revistas renomadas. Marco você já asistiu alguma palestra dele? perca 2 minutos seus e depois analise. Um abraço!

  9. Rapaz… mas que coisa… o cara em vez de ajudar quer é criar estardalhaço, isso me lembra a estória do vice governador que disse certa vez que maranhense mora em casa de taipa porque gosta. é mole.

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