O juiz João Francisco Gonçalves Júnior, plantonista da última quinta-feira, justificou assim sua determinação para que a TIM voltasse a vender linhas de celulares no Maranhão, mesmo com a flagrante comprovação do Procon de que a empresa não tem esturura para isso.
– A decisão do Procon exorbitou naquilo a que se propunha – disse o juiz.
Com a decisão, a TIM não passou sequer um dia sem vender linhas telefônicas que, em sua maioria, para nada servem.
Mas, senhor juiz, qual foi mesmo a exorbitância do Procon?
Acaso o órgão não é o responsável pela fiscalização das empresas e da relação destas com os seus consumidores?
E a proibição da venda não é uma forma de forçar a TIM a corrigir suas falhas – aliás recorrentes e sistemáticas desde que por estas bandas chegou?
Se, mesmo diante de todos os questionamentos – e não são poucos – a empresa se vale de uma decisão judicial para continuar ludibriando o consumidor, o que fazer?
Assim funciona no Maranhão…