O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) vai continuar pondo dúvidas em sua candidatura a prefeito de São Luís.
Afinal, ainda lhe falta algo fundamental: um vice que lhe seja idôneo.
Dino quer disputar a sucessão de João Castelo (PSDB) com a garantia de que poderá, em 2014, concorrer ao Governo do Estado.
Mas para isso, o seu eventual sucessor na prefeitura precisa ser um aliado de primeira hora.
Nos partidos que demonstram simpatia o comunista não tem as garantias necessárias. Bira do Pindaré (PT) e Eliziane Gama (PPS) seriam nomes fortes, mas não têm o controle das suas legendas.
Já um vice do mesmo PCdoB do qual ele é membro fecharia portas.
Sobra-lhe o PSB como alternativa de composição. E o melhor dos nomes, o ex-presidente da Asembléia Legislativa, Marcelo Tavares.
Falta apenas convencê-lo a aceitar o desafio.
Tavares seria o homem de confiança que garantiria a Dino a condição de candidato-nato a governador do Maranhão. Tem estatura política, faz oposição responsável ao governo Roseana Sarney (PMDB) e não corre riscos de ser cooptado.
Com o desgaste sistemático demonstrado por Castelo – já a caminho da ireversivbilidade – a chapa Flávio Dino/Marcelo Tavares teria as condições de competitividade em São Luís e garantiria o fundamental.
Dino poderia disputar o governo com a certeza de que teria um aliado no comando da capital maranhense.
O que, na atual realidade do estado, será um trunfo e tanto no pleito de 2014.