O dados são inquestionáveis.
O líder da oposição na Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares, fez de tudo, em 2008, para que o seu partido não fosse apoiar o prefeito de São Luís, João Castelo – preferia o PSB na coligação de Flávio Dino (PCdoB).
Hoje, o deputado nada diz contra o prefeito, que, na opinião de Flávio Dino é uma “opção pelo atraso”.
Pelo contrário, Tavares chega a sair em defesa de Castelo quando os colegas apontam os equívocos da adminsitração tucana.
Os vereadores Rose Sales e Fernando Lima (ambos do PCdoB de Flávio Dino) têm postura ainda mais castelista.
Enquanto os dirigentes do PCdoB pedem, nas redes sociais, investigação sobre o assunto, os dois votaram no IPTU de 2011, eivado de fraudes, segundo avaliação do promotor da Ordem Tributária.
E votaram tanto no primeiro quanto no segundo turnos de votações – sem nenhum questionamento; sem nenhuma análise mais criteriosa do conteúdo.
Mas há explicações para a postura do deputado Marcelo Tavares e dos vereadores Rose Sales e Fernando Lima.
Aliado incondicional da família Tavares – e ex-diretor-geral da Assembléia Legislativa na gestão do próprio Marcelo – o economista José Azolinni é hoje secretário-adjunto da Fazenda Municipal.
Os vereadores, por sua vez, foram agraciados, ainda no ano passado, com nada menos que R$ 330 mil (Rose) e R$ 276 mil (Lima), em emendas ao orçamento.
E assim seguem em silêncio…