Um empecilho burocrático da Marinha está emperrando a construção do espigão que visa impedir o assoreamento da Península da Ponta D’Areia.
Como a Marinha alega que o projeto alterará a navegabilidade na área, exige da Secretaria de Infra-estrutura os projetos complementares, além da alteração na Carta Náutica.
Desde janeiro, a Vale, patrocinadora do projeto, encaminhou os complementos à Sinfra, que os repassou imediatamente à Capitania dos Portos. Esta, repassou a papelada ao escritório da Marinha, em Belém, que, por sua vez, os encaminhou ao Rio de Janeiro.
Como para o pessoal da Marinha no Rio o projeto não é prioritário, o documento está aguardando liberação há quase três meses.
Para começar o projeto, a Sinfra já dispõe de toda documentação – Licenças ambientais e até as licenças de uso, liberadas pela Secretaria de Patrimônio da União.
Mas está de mãos atadas aguardando a boa vontade dos marujos…