O prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), contratou um instituto de pesquisa de São Luís – ou deve contratar – para medir a opinião da população em relação à localização do novo hospital de emergência que pretende construir na capital maranhense.
Desde que assumiu, há dois anos, Castelo já apontou três locais diferentes para a obra.
O primeiro terreno, no Angelim, pertencia ao estado, que não o liberou. O prefeito buscou, então, áreas na região da rodoviária de São Luís, também vetado por conta da ameaça de poluição à Bacia do Batatã.
O último local definido foi a região do Sítio Rangedor, às margens da Avenida Luís Eduardo Magalhães, entre o Calhau e o Cohafuma.
O novo local repercutiu mal entre empresários da construção civil – que vêem a área como de alto padrão para a especulação imobiliária – e para ambientalistas, que têm a área como de preservação permanente.
Mesmo diante das pressões contrárias, Castelo manteve a decisão de construir o hospital no Rangedor. Até decidir suspender a licitação para a obra.
Agora, aproveitará o tempo de recomposição do processo licitatório para ouvir a população.
O povo, portanto – sobreutdo aquele que mais precisa deste tipo de atendimento – vai dizer onde melhor localizado estará o hospital.